Quando o tudo às vezes é nada,
As razões se perdem
As vozes não calam, te acusam
Do que você fez, do que você não fez...
E você fica em dúvida se
São eles que querem te derrubar?
Ou será que você já está no chão?
E você se sente culpado por ter tanto
Indigno por tudo o que tem
Pensa “que bom seria se eu fosse bom”
E a culpa vem, se instala e faz morada,
Mesmo que ela não seja sua.
Todas as vezes que as paredes desabam
E a chuva cai forte, tão forte,
Que é impossível sair,
E pensar em quem não tem nada
Ou em quem tudo perdeu te faz sentir ainda mais fraco,
Você pensa consigo: por que não eu?
Que sou indigno? Que não sei ser gente?
De que ninho caí?
De qual árvore vim?
Onde você só vê pobreza,
Onde você só vê cinzas,
Deus vê o tesouro que ele fez
Quando todos te condenam,
Deus perdoa e abraça.
Quando as vozes te enlouquecem,
Deus diz baixinho em teu ouvido: “Filho, eu tenho uma saída prá você”
Eloisa
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Olá, amiga, amigo...
Espero que tenha gostado do blog e que volte muitas vezes neste espaço!
Abraço!
Eloisa