quarta-feira, 13 de julho de 2011

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Já fui idealista, alguém de extrema esquerda, comunista, anti mídia aristocrática. Já fui neoliberalista... feminista...
Já lutei demais por ideais que, no fim das contas, deixei de acreditar.
Já pus minha mão no fogo por gente que me queimou na fogueira inquisitória do eterno voto de cabresto.
Já fui mais forte. Já fui mais chata. Já fui mais íntegra... uma pessoa melhor (Não melhor no sentido de se querer estar perto, mas no sentido de se admirar).
Já fui de ferro e já me enferrujei.
Aprendi com as chamas das línguas de fogo, das línguas de cada gente que não se importa em trafegar sobre pessoas.
Já fui chão e degrau para muitos.
Já fui pedra de tropeço.
Já fui fagulha nos olhos.
Vergonhosamente, fui chibata nas mãos dos feitores (pecado confessado).
Na vida, de tudo (ou quase tudo), já fui um pouco... ou muito.

Já me doei demais. Já me doeu demais.

Eternamente errante neste mundo audaz.

Eternamente errando... errando e errando, sem nunca me cansar.

Contra toda a inércia. A favor da paz... sempre... paz...

Assim sou eu... (ou estou eu????)
Definição melhor virá, certamente amanhã.

Não me aprecie. Eu não sou legal.
Não perca o seu tempo comigo: você poderá se decepcionar.
Não espere nada de mim, exceto cousas poucas, bobagens fátuas, risos incautos.

Nada mais de mim espere.

É isso e, por ora, só.

(Eloisa...)

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